O trecho da BR-277, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde ocorreu um acidente com oito mortos e 21 feridos, ficou interditado por mais de três horas entre a madrugada e manhã desta terça-feira (4) por causa da fumaça e da falta de visibilidade dos motoristas. A interdição foi feita em um trecho de dois quilômetros, nos dois sentidos da rodovia, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pela concessionária que administra o trecho, Ecovia. A medida foi tomada para evitar novas tragédias no trecho e houve lentidão no trânsito. O bloqueio começou às 3h40 e encerrou às 6h55. O acidente foi um engavetamento e envolveu cinco motocicletas, 16 carros, sendo um da Polícia Militar, e um caminhão. No momento do acidente, a PRF e a Ecovia, relataram que a visibilidade na rodovia ficou prejudicada em função da fumaça gerada por uma queimada. A falta de visibilidade foi o motivo para o acidente, conforme a Ecovia. Segundo os bombeiros, a ocorrência começou com um primeiro acidente envolvendo alguns carros, perto de uma passarela. Em seguida, o caminhão que trafegava atrás tentou desviar dos veículos que estavam parados pela batida, mas acabou atropelando quatro ocupantes que haviam saído dos veículos e estavam na lateral da pista. Depois disso, outros veículos também colidiram, ainda conforme os bombeiros. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o trabalho de atendimento às vítimas contou com 10 ambulâncias de equipes do Siate, Samu e da concessionária, seis caminhões de combate ao incêndio e resgate, além de 15 carros de policiais, peritos e socorristas. A Polícia Civil informou que vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente. O delegado Fávio Machado informou devem ser ouvidos o motorista do caminhão, bombeiros, policiais que participaram do atendimento e os sobreviventes. Machado comentou que a polícia deve identificar se cabe responsabilidade penal ao motorista do caminhão. A Sulista, empresa para a qual o motorista do caminhão prestava serviço, informou que, no momento do acidente, ele iniciava viagem a caminho de São Paulo, após um final de semana de descanso com a família. Logo após o ocorrido, uma equipe da empresa se deslocou ao local para prestar assistência ao motorista. "A empresa lamenta a fatalidade ocorrida, se solidariza com as vítimas e se coloca à disposição das autoridades competentes para fornecer as informações necessárias à investigação e conclusão dos motivos que originaram esse gravíssimo acidente", informou em nota. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) informou que está acompanhando o caso e que solicitou levantamento de informações sobre o acidente ao Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), à PRF e também para a Ecovia. A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística e o DER disseram que também notificaram a Ecovia e que solicitaram mais informações sobre o caso. FONTE: G1

    O trecho da BR-277, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde ocorreu um acidente com oito mortos e 21 feridos, ficou interditado por mais de três horas entre a madrugada e manhã desta terça-feira (4) por causa da fumaça e da falta de visibilidade dos motoristas.

    A interdição foi feita em um trecho de dois quilômetros, nos dois sentidos da rodovia, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pela concessionária que administra o trecho, Ecovia.

    A medida foi tomada para evitar novas tragédias no trecho e houve lentidão no trânsito. O bloqueio começou às 3h40 e encerrou às 6h55.

    O acidente foi um engavetamento e envolveu cinco motocicletas, 16 carros, sendo um da Polícia Militar, e um caminhão. No momento do acidente, a PRF e a Ecovia, relataram que a visibilidade na rodovia ficou prejudicada em função da fumaça gerada por uma queimada.


    A falta de visibilidade foi o motivo para o acidente, conforme a Ecovia. Segundo os bombeiros, a ocorrência começou com um primeiro acidente envolvendo alguns carros, perto de uma passarela.

    Em seguida, o caminhão que trafegava atrás tentou desviar dos veículos que estavam parados pela batida, mas acabou atropelando quatro ocupantes que haviam saído dos veículos e estavam na lateral da pista.

    Depois disso, outros veículos também colidiram, ainda conforme os bombeiros.


    De acordo com o Corpo de Bombeiros, o trabalho de atendimento às vítimas contou com 10 ambulâncias de equipes do Siate, Samu e da concessionária, seis caminhões de combate ao incêndio e resgate, além de 15 carros de policiais, peritos e socorristas.

    A Polícia Civil informou que vai abrir um inquérito para apurar as causas do acidente.

    O delegado Fávio Machado informou devem ser ouvidos o motorista do caminhão, bombeiros, policiais que participaram do atendimento e os sobreviventes.

    Machado comentou que a polícia deve identificar se cabe responsabilidade penal ao motorista do caminhão.

    A Sulista, empresa para a qual o motorista do caminhão prestava serviço, informou que, no momento do acidente, ele iniciava viagem a caminho de São Paulo, após um final de semana de descanso com a família.


    Logo após o ocorrido, uma equipe da empresa se deslocou ao local para prestar assistência ao motorista.

    "A empresa lamenta a fatalidade ocorrida, se solidariza com as vítimas e se coloca à disposição das autoridades competentes para fornecer as informações necessárias à investigação e conclusão dos motivos que originaram esse gravíssimo acidente", informou em nota.

    A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) informou que está acompanhando o caso e que solicitou levantamento de informações sobre o acidente ao Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), à PRF e também para a Ecovia.

    A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística e o DER disseram que também notificaram a Ecovia e que solicitaram mais informações sobre o caso.


    FONTE: G1

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